segunda-feira, 13 de maio de 2013

Dia das mães 2013: dia especial...

Dia das mães, dia especial.

Dia de esquecer o cansaço, a correria do dia a dia, a falta de grana, a casa bagunçada, a aparência descuidada, a limitação de programas com amigas, marido e até mesmo sozinha.

Dia de sentir saudade de alguém que já não sou mais, de me estranhar com pensamentos e sentimentos novos e estranhos, mas agora tão meus.
Dia de me entender melhor, meus novos medos, descobertas, manias, dificuldades, desejos, sonhos.


Dia de ganhar parabéns, me livrar das culpas que nascem junto com a maternidade e tentar me convencer que sou uma boa mãe, pois faço meu melhor possível.


Dia de querer ficar juntinho de pessoas queridas, as mais queridas com certeza.
Dia de me lembrar de outras pessoas queridas e das que já foram embora.
Dia de ficar com meus pequenos, contemplá-los, agarrá-los e adorá-los.
Dia de me orgulhar de meus filhotes, do quão lindos eles são e de quanta potência carregam para serem pessoas do bem.
Dia de observá-los em suas individualidades e na harmonia e desarmonia típica de irmãos que convivem e se gostam.

Dia de fazer as contas de quantas coisas aprendi com eles, se é que é possível.

Dia comum de todo dia: brincar, cuidar, educar (dizer não, quando preciso), aguentar as manhas, se deliciar com as artimanhas, amar.
Dia de brincar mais do que os outros dias: me jogar no chão, virar lobo mau, dar risadas.
Dia de rememorar minha infância, de me lembrar de tudo que minha mãe fez por mim e meus irmãos, e só agora entender o tamanho de seu amor por mim, ops... por nós.


Dia me conectar a todas as mulheres do mundo, compartilhar suas dores e alegrias, me indignar com as injustiças e  me orgulhar de nossas conquistas e principalmente por fazer parte desse grupo.
Dia de me solidarizar com aquelas(es) que perderam suas mães e/ou seus filhos. Sem palavras.


Dia de me renovar profissionalmente em meu anseio obstinado em educar, independentemente dos desafios colocados e no olho a olho de todo dia me orgulhar do crescimento de cada aluno(a) e da gente como grupo.

Dia de ser grata por toda a vida ao meu marido, co-autor da nossa prole e companheiro presente e amado do meu dia a dia. 

Dia de agradecer, ficar um minuto em silêncio (se possível!). Orar.
Dia de pedir saúde, porque o resto a gente corre atrás.
Dia de refletir sobre nossas escolhas, nossos caminhos, nossas perdas e ganhos.
Dia de me sentir abençoada, sortuda, amada.
Dia de me achar a pessoa mais esperta do mundo pela escolha que fiz: ser mãe.
Dia de festejar com outras mamães que sentem a mesma alegria que eu.
Dia de desejar que o mundo melhore para meus pequenos viverem melhor, mas principalmente, mais um dia para eu intervir de maneira ativa para que meus pequenos virem pessoas melhores para viverem nesse mundo que precisa tanto.

Dia de reconhecer que antes de ser mãe julguei mal algumas mães sem conhecer de perto os desafios da criação de um filho.
Dia de afirmação dos nossos valores - para nós e para nossos filhos por meio de teoria e prática ainda que dê um trabalhão danado! Dia de resistência, mais um, para eu não cair nas armadilhas do consumismo desenfreado e de gestos, palavras e ações vazias.
Dia de dizer eu te amo sem nem precisar usar a voz tamanha veracidade desse sentimento.

Dia de perceber que o tempo passa muito rápido e é preciso aproveitá-lo intensamente. 
Dia de perceber que não sou mais a menina da mamãe ainda que algumas vezes me comporte ou deseje isso e perceber que meus filhos andam comendo fubá de tão rápido que crescem.
Dia de ter fé de que tudo tem seu tempo, e entender que o melhor é o que temos hoje.


E meu hoje, o meu presente, literalmente me deu meus 3 melhores presentes, embrulhados numa caixa e tudo mais... Amo tanto, tanto!




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